sexta-feira, 18 de maio de 2012

EXERCÍCIOS PARA MELHORAR A SUSTENTAÇÃO


cho que todos os bailarinos sonham em ter perna alta e conseguir sustentá-la. Muitas vezes até temos flexibilidade, mas na hora de sustentar nossa pesada perna, parece que elas pesam toneladas..A gente começa logo a se tremer, não é verdade? Um horror! Mas não se preocupem, aqui vão algumas dicas para que o nosso almejado sonho se realize, e possamos fazer igual a menina da foto, até brincar com o pé em flex. Olha que maravilha! :)

  1. Faça um developpé de frente para a barra. Levante a perna, tirando-a da barra o máximo que conseguir, mesmo que seja uma altura que considere insignificante. Depois de uma contagem de 8, repouse a perna na barra novamente. Repita com a outra perna. Faça o exercício a la seconde.
  2. Faça developpé en fondu, dessa forma, a perna estará mais alta. Estique a perna de base tentando manter a altura.
  3. Suba para o elevé em meia-ponta ou ponta e faça developpé. Desça parapied plat tentando manter a altura da perna.
  4. Faça um fondu enquanto eleva a outra perna em passé, segure o pé e estenda a perna à frente mantendo a perna de base dobrada. Leve a perna esticada ao lado e se encaixe, mantendo os quadris alinhados. Solte o pé e tente manter a perna na altura em que estava quando sustentada pela mão.
  5. Faça developpé com caneleira de 1 kg. Sua perna estará mais baixa que o habitual, mas com o tempo, quando fizer o developpé sem a caneleira, sentirá mais facilidade em manter altura e, conseqüentemente, em aumentá-la.

  6. Obs: Os exercícios precisam ser feitos frequentemente, pelo menos 4 vezes por semana ou mais.

    Obs: Você pode fazer esses exercícios tanto devant, como a la saconde. E não esqueçam que vocês não irão conseguir ter uma otima sustentação de perna da noite para o dia! Isso virá com muito esforço, o importante é não desanimar!

    Beijos! até a próxima.

EXERCÍCIOS PARA FORTALECER OS PÉS


Aqui vão algumas dicas de fortalecimento dos pés (a região do tornozelo) :
  1. Suba em elevé com os dois pés, então faça um plié forçando o colo do pé para baixo. Estique as pernas e desça os calcanhares devagar. Você pode fazer esse exercício em primeira, segunda e quinta posições e em com os pés paralelos e sexta posição.
  2. Faça elevés com um pé, mantendo o outro em coupé. Faça em média 16 elevés em cada pé.
  3. Fique com a parte anterior (peito) dos pés em cima de um degrau ou qualquer superfície mais elevada, mantenha os calcanhares num aposição mais baixa em relação ao degrau e faça elevés. Trabalhe os dois pés de uma vez e só quando realmente se sentir confiante tente trabalhar um pé de cada vez. Lembre-se de se apoiar em algum lugar para evitar acidentes.
  4. Sente-se com uma perna esticada, movimente o pé de flex para ponta passando devagar pela meia-ponta. Tente ao máximo fazer seus dedos tocarem o chão.
  5. Sente-se com as duas pernas esticadas à frente (como se estivesse em primeira posição), faça o mesmo movimento do exercício anterior, mas com as duas pernas en dehors, tentando encostar os dedos mindinhos no chão.
Uma coisa que ajuda muito é fazer esses exercícios com caneleiras de 1Kg.
Faça os elevés devagar e desça controladamente sem desabar o pé no chão, o exercício terá mais efeito e também ajudará com o equilíbrio.
Quando esticar os pés, lembre-se de não dobrar os dedos.
Você também pode manter os pés esticados por 30 segundos antes de voltar para o flex, isso aumentará a eficiência do exercício.
Lembre-se de fazer os exercícios frenqüentemente para que tenham efeito.
Você pode começar fazendo 8 vezes cada exercício e depois tentar fazer 16 e 32 vezes!

Fonte : balletmonde.blogsome.com















Um bailarino precisa saber como lidar com seu instrumento de trabalho, o corpo.
Se não souber, pode enfrentar sérias complicações.
* Para evitar aquelas dores chatas nos músculos depois da aula, sempre se aqueça o máximo possível
antes desta. Mas atenção! Não pense em alongar-se bastante! Nunca extrapole seus limites,
pois a aula ainda vai começar, ou seja, você tem muito o que se alongar ainda...
Senão, isso poderá resultar em muita dor de cabeça (e de músculos) depois.
* Após as aulas, se você sentir dores na parte em que se alongou bastante,
como coxa, virilha, panturrilha, compressas de gelo vão bem.
* Se você for tomar banho após a aula, procure tomar banhos quentes, pois seu corpo
ainda está morno pelo exercício, e banhos frios podem resultar em choques térmicos.
* Após exercícios de alongamento, relaxe os músculos, massageando-os ou chutando as pernas para a frente.
Assim o músculo não fica muito "tenso", e nem fica aquela "coisa dura" quando você anda.
* Em casa, se você ainda sente dor em alguma parte de seu corpo, passe pomadas que aliviam a dor, como CATAFLAN EMUGEL®, CALMINEX® e GELOL® . Elas promovem resultados rápidos.
* Atenção! Se nenhum desses itens ajudar para melhorar alguma dor que você esteja sentindo, procure um médico imediatamente. Pode ser um problema sério, como bursite, distensão, contratura etc. 
Cãibra
A cãibra é uma retração involuntária e dolorosa do tecido muscular, que pode comprometer desde uma
pequena parte de um músculo até um grupo muscular inteiro. Pode durar alguns segundos ou minutos.
Causas: a causa mais comum da cãibra nos bailarinos é a fadiga muscular, mas também pode ter
outras origens como o frio e a falta de potássio no organismo, que também é apontada como agente importante.
Tratamento: O alongamento do músculo ou músculos comprometidos.
Fontes de Potássio: água de coco, fígado, laranja, banana, feijão, carne.
Distensão muscular
É a ruptura espontânea de várias fibras musculares causada por esforço, com dor súbita e forte durante o
movimento e que, às vezes, impossibilita que o músculo afetado se movimente. A dor desaparece com o repouso,
mas reaparece com o movimento. Às vezes, pode caracterizar-se pela presença de manchas vermelhas
ou escuras sobre o local comprometido, devido ao sangue liberado pelos vasos sangüíneos na ruptura muscular.
Causas: passos ou exercícios de difícil execução, bruscos ou pesados, feitos sem o devido aquecimento prévio,
são a principal causa da distensão. Os músculos mais freqüentemente afetados são os internos da
coxa e os da panturrilha.
Tratamento: primeiramente, parar com a atividade física imediatamente. Depois, procurar um médico ou fisioterapeuta.
Você pode até aplicar gelo ao redor ou sobre a parte afetada durante 20 ou 30 minutos, fazendo uma
leve compressão e com intervalos de pelos menos uma hora (isso enquanto houver aumento de volume no local,
o que acontece nas primeiras 48 a 72 horas). Após o terceiro dia, deve-se aplicar calor úmido em torno ou
sobre a parte lesada. Isso estimulará a circulação, o que eliminará os produtos nocivos do metabolismo celular,
acelerando o processo de cicatrização. Após o terceiro dia, também pode ser usado o contraste calor-frio, ou seja,
5 minutos de calor para 4 minutos de gelo. Esse tempo vai sendo reduzido gradativamente até um minuto de calor.
Após o desaparecimento da dor aguda, o retorno do bailarino à atividade deve ser feito com aplicação de calor local
durante 10 a 15 minutos antes da aula e aplicação de compressas de gelo também durante 10 a 15 minutos depois da aula. Isso evitará que o edema se instale. Exercícios de alongamento e fortalecimento muscular
devem ser feitos a fim de que a musculatura atrofiada pelo desuso seja novamente preparada para o retorno às atividades normais. Se durante a atividade o local lesado se mostrar mais doloroso do que antes de iniciá-la,
pare, aplique gelo e procure o seu médico ou fisioterapeuta.
Entorse
Ocorre quando o limite fisiológico de uma articulação é ultrapassado. Pode estar acompanhado de distensão,
ruptura total ou parcial dos ligamentos, ou casos mais graves do arrancamento da inserção do ligamento.
Causas: Como a maioria dos entorses na dança acontece nos joelhos e tornozelos, quase sempre as
causas são o piso inadequado que prende os pés enquanto o corpo continua no movimento ou a torção dos
tornozelos em exercícios na ponta ou na meia ponta.
Tratamento: Aplicar gelo sobre a articulação afetada durante 20 a 30 minutos, elevar o ponto
comprometido (se possível, acima do nível do peito) e encaminhar imediatamente ao médico.
Tendinite
Um pequeno esclarecimento: as mãos, os pés, o pescoço e todas as partes que se dobram, ou seja, praticamente
o corpo inteiro está repleto de tendões. Mas, afinal, o que é a tendinite? As palavras terminadas com o sufixo 'ite'
indicam um processo inflamatório. Tendinite é, assim, a inflamação que acontece nos tendões.
Essa inflamação pode ter duas causas.
A primeira são esforços prolongados e repetitivos, além de sobrecarga. Essa primeira causa é bem freqüente nas tendinites do ballet...
A segunda causa é a desidratação: quando os músculos e tendões não estão suficientemente drenados devido à
uma alimentação incorreta e toxinas no organismo, pode ocorrer uma tendinite. A tendinite se manifesta inicialmente
com dores e muitas vezes com a incapacidade da pessoa em realizar certos movimentos. A pessoa pode sentir dores
ao subir ou descer escadas, caminhar, dobrar os joelhos, entre outras posturas ou movimentos. Inicialmente, a
tendinite pode ser confundida com artrite reumatóide. Portanto, há a necessidade de um bom médico para diagnosticar corretamente o problema. Dependendo da natureza e do grau de severidade da lesão, as formas de tratamento vão
desde a indicação de antiinflamatórios até a imobilização do membro afetado (por exemplo, tala ou engessamento).
Em primeiro lugar, porém, é preciso repouso. Após um certo período, a pessoa é aconselhada a fazer fisioterapia,
para acelerar o processo de cura. Uma das técnicas indicadas para a tendinite é a crioterapia, aplicação de
bandagens a temperaturas muito baixas ou bolsas de gelo. Massagens também são indicadas como auxiliares
no tratamento. A aplicação local de corticóides é apenas indicada dos casos mais graves.
No caso de tendinite de origem química, os médicos indicam uma dieta alimentar especial, para prevenir a
desidratação que pode resultar na pouca ou nenhuma lubrificação dos tendões e conseqüente no agravamento da
doença. Essa dieta exige a retirada de alimentos ácidos e graxos, incluindo-se a manteiga e o chocolate e as frutas ácidas. Se a tendinite não for tratada em tempo ou da maneira adequada, ou mesmo se a fisioterapia não for feita
durante o período necessário, pode haver seqüelas. A pessoa não tratada pode sofrer uma ruptura do tendão após um
período de inflamação mal cuidado. Pode continuar com as dores e se tornar incapaz para o trabalho.
Por isso, é importante seguir todos os passos indicados pelo médico para um pronto restabelecimento.
Para prevenir a tendinite, não se deve expor-se a grandes períodos ininterruptos de exercício.
Uma parada, uma pausa por alguns minutos pode significar um ganho em termos de continuidade em médio e longo prazo. Outra coisa para prevenir a tendinite é ter uma alimentação balanceada, evitando a tendinite química.
Por último, vale lembrar que os casos mal curados podem acabar necessitando de cirurgia.
Vale a pena, portanto, se preocupar com a prevenção, onde os gastos e o desgaste emocional são muito menores.
Estiramento muscular
É o alongamento voluntário ou involuntário de um músculo além do seu limite natural. É caracterizado por dor
muscular no local do estiramento no momento em que há o esforço, e desaparece quando se volta ao repouso.
A dor dura em média de 2 a 10 dias, dependendo do caso, e pode desaparecer até mesmo sem tratamento se o
músculo afetado for poupado.
Causas: um movimento descuidado, ou para o qual o músculo
afetado não esteja aquecido ou preparado para executar.
Tratamento: repouso da parte afetada e compressa de gelo.
Retração muscular
É o encurtamento do tecido muscular, restringindo a mobilidade e flexibilidade normais desse músculo.
Causas: o uso da musculatura sem trabalho de alongamento da mesma após o término da atividade física.
Tratamento: exercícios de alongamento antes e após a aula de ballet.
Síndrome Patelo-femoral
É uma condição degenerativa que resulta no amolecimento da superfície articular da rótula. De causa desconhecida,
aparece principalmente nas mulheres jovens e suas conseqüências podem perdurar até a vida adulta.
Caracteriza-se principalmente por dor nas flexões demoradas e nas extensões, quando a estrutura articular amolecida
pode se precipitar dentro da articulação, gerando ruídos durante o movimento, limitando a articulação do joelho
e provocando o aparecimento de sinais gerais de inflamação. Qualquer aluno ou profissional de dança que apresente
tais sintomas deve ser encaminhado ao ortopedista, pois a síndrome patelo-femoral ou condromalácia pode evoluir
para a sub-luxação patelar e até para a artrose, e ser responsável pelo afastamento definitivo da vida profissional se
não for adequadamente tratado.
Unhas encravadas: o que fazer?
Tem muita gente que sempre ouve falar de unhas encravadas, mas nem sabem o que são. E muita gente que pode
até sofrer com elas e mesmo assim não sabe o que é. A unha está encravada quando parte dela empurra o canto do
dedo do pé. Este dedo torna-se sensível ao tato, vermelho e inchado. Coloque o pé de molho durante 20 minutos
duas vezes ao dia em água morna com um pouco de sabão bactericida. Enquanto o pé estiver de molho faça uma
massagem sobre a parte inflamada da cutícula. Outro cuidado a ser tomado: use uma pomada antibiótica, aplicando-a
cinco ou seis vezes ao dia. Corte o canto da unha. A dor é causada pela fricção da unha contra a cutícula exposta.
Você pode ir em um médico pedólogo que se encarregará de cortar este canto. Será preciso fazer isso apenas uma
vez para facilitar o crescimento da unha sobre a cutícula, ao invés de crescer enterrada nela.
Tente não usar sapatos fechados, calçando sandálias ou mesmo ficando descalço o máximo possível para evitar a
pressão sobre a unha. Quando não tiver jeito, proteja a unha encravada da seguinte maneira:
- Se o lado interno estiver machucado, coloque uma esponjinha (ou gaze, ou algodão)
presa com fita adesiva entre os dedos a fim de evitar que fiquem se tocando.
- Se o lado machucado for o externo (isso só acontece no caso da unha encravada ser a do dedão ou a do mindinho), coloque uma esponjinha (ou gaze, ou algodão) com fita adesiva na parte externa do dedão para evitar que a unha fique tocando a parede do sapato.
Essas medidas também podem ser tomadas durante a aula de ballet. Para prevenir essas indesejáveis, corte MUITO
BEM as unhas, deixando-as retas e evitando os cantos.Procure ajuda médica imediatamente se observar estrias
avermelhadas que se estendem além do dedo, se o pus ou a secreção amarelada não sair em 48 horas de tratamento,
se a cutícula não sarar completamente após 2 semanas ou se tiver outras perguntas e preocupações.
Bolhas 
As bolhas ocorrem quando a pele é friccionada para frente e para trás de encontro ao interior da sapatilha.
A maioria das bolhas causadas pelo trabalho de ponta estoura e há às vezes sangramento. Uma vez que a pele crua
é exposta, a dor de dançar com uma bolha aberta é enorme. É melhor parar de dançar e tender à bolha do que
arriscar-se à piora e à infecção da área. Se algum pedaço de pele morta remanescer na bolha aberta, corte-o fora
com tesoura esterilizada. Cubra a bolha com Merthiolate ou água oxigenada. Exponha a bolha ao ar fresco sempre que
possível. Se você tiver que dançar em sapatilhas de ponta outra vez antes de que a bolha esteja curada,
faça o seguinte: corte um pedaço de uma borrachinha ou um plástico (para isolar a área ao redor da bolha)
e faça um furo no meio deste - um pouco maior do que o tamanho da bolha. Coloque-o em torno da bolha e fixe com
fita adesiva ou esparadrapo. Se necessário, use duas camadas da borrachinha. Dá também para usar gaze.
Se um dedo do pé começar a criar bolhas insistentemente, é aconselhável envolvê-lo com band-aid ou esparadrapo
antes de cada aula. Isto deve impedir que uma nova bolha se forme.
Calos e endurecimento da pele
Sabe quando a pele fica um pouquinho dura e mais consistente? Isso ocorre geralmente nas juntas dos dedos do pé e
no tendão de Aquiles, onde o pé é mais intensamente friccionado pela sapatilha. A pele nestas áreas pode
avermelhar e amaciar imediatamente depois do trabalho de pontas, mas endurecer-se-á mais tarde. Não se preocupe
com esse endurecimento: ele é até mesmo benéfico para prevenir a formação de novas bolhas.
Já os calos são o resultado da pressão anormal das sapatilhas mal ajustadas e podem ser muito dolorosos.
Os calos duros, no alto dos dedos do pé, podem responder às medicações comerciais ou podem necessitar dos
cuidados de um médico. Os calos macios, que se formam entre os dedos do pé, podem ser tratados somente pela separação dos dedos com algodão ou gaze.

sábado, 12 de maio de 2012

SAPATILHAS

Booa noite , vamos começar com as sapatilhas .   
Um dos tipos de sapatilha é de meia ponta , o bailarino e  a bailarina, vão utilizar esse tipo de sapatilha pelo resto de sua carreira, é partir que tudo começa, da sapatilha de meia ponta .

 Esse tipo de meia ponta acima , é de couro, eu acho ela melhor , é mais durável, e realça o pé, mas com tempo ela descasca , e na medida que lava muito , começa a desbota .




Esse tipo de sapatilha de meia ponta é, de lona, ela é mais barata , só que não dura tanto igual a de couro, ela não desbota e nem descasca .


O O outro tipo de sapatilha é a de ponta , nessa só as bailarinas que utilizam, mas se o bailarino quiser comprar para utilizar em casa para ganhar força no pé e para o pé ficar melhor , pode . No entanto cada bailarina tem o seu próprio tipo de sapatilha de ponta. Na sapatilha de ponta temos que preparar o pé iniciando com a sapatilha de meia ponta, que ai sim depois de 1 a 2 anos o pé já está pronto para receber a sapatilha de ponta. é, s




  



Para proteger o pé utilizamos as ponteiras, antes de por a ponta .




Uma das perguntas mais comuns é: Qual é a melhor sapatilha de ponta? 

Isto é uma pergunta de difícil resposta, até porque, a melhor, em geral, é a que você já esta acostumada a usar. Trocar de marcas de sapatilha de ponta, sempre exige uma certa adaptação ao novo modelo. Mas existem alguns parâmetros que podemos adotar para uma melhor escolha. 

1º – Qualquer que seja a marca, o fabricante deve lhe oferecer opções de variedades de modelos para os diversos tipos de pé, escala de medidas de tamanho de número e número e meio, exemplo, número 37 e 37 ½. 

2º – A palmilha de cada modelo deve ter variações no grau de dureza, para poder adaptar-se a curvatura do peito de pé, peso da bailarina, força do pé e nível técnico. 

3º – É desejável também, que ofereça modelos para o nível de iniciantes, intermediários e adiantados, e assim a bailarina evolui sem a necessidade de trocar de marca. 

Ao ajudarmos uma bailarina na escolha da sapatilha, de uma maneira simplista, avaliamos quatro itens: 

- A terminação dos pés (Pé Egípcio-Grego-Polinésio), que definirá o modelo da sapatilha,
- O peito do pé (eixo lateral) versus palmilha, 
- O peso, 
- O nível técnico. 

ó qTipos de Pé 

O primeiro passo na escolha da sapatilha é definir o tipo de pé da bailarina 

Os pés podem ser categorizados em três grupos distintos segundo a terminação dos dedos. Pés tipo Grego (A), Egípcio (B) e Quadrado ou Polinésio (C). 

 ela desbota . fO traço preto faz referencia ao apoio que o Box dará aos dedos. 

Ao examinarmos o pé, devemos fazer uma compressão, com a mão, nas bordas laterais do pé, a fim de ter uma idéia de como o pé vai ficar quando sofrer a compressão do Box, e assim identificar melhor o formato do pé. Para cada formato de pé, existe um modelo de sapatilha.  



Peito de Pé versus Palmilha 

A regra aqui é, quanto mais peito de pé, mais dura a palmilha; quanto menos peito de pé, mais macia a palmilha. A força do pé também deve ser considerada, porém percebo que as pessoas não têm a menor idéia do que é um pé forte; tanto que, é comum ouvir que a sapatiha quebra por que o pé é muito forte, o que raramente é verdade. 

Com relação ao tamanho da palmilha, o padrão atual é ¾, porém, alunas com muito peito de pé, podem usar palmilhas inteiras, o contrário quase nunca, salva nos casos de sapatilha iniciante com palmilha inteira, nestes casos, apesar da palmilha ser inteira, toda a sapatilha é mais macia, inclusive a palmilha. 

Outro aspecto a ser considerado é o eixo de apoio ideal. Na figura (A) temos o eixo ideal, onde o centro do tornozelo alinha-se em linha reta com o s dedos; nesta situação podemos escolher a sapatilha segundo a força do pé, ou o nível técnico da bailarina. Na figura (B) , temos a situação em que o pé tem pouco peito de pé, impedindo que a bailarina tenha um bom alinhamento e equilíbrio na ponta, nesta caso, usamos uma palmilha macia, que não seja uma resistência para subir na ponta. Na figura (C), temos o pé com muito peito de pé, e que vai além do eixo ideal, nestes casos, damos preferência para palmilhas mais duras, a fim de segurar o pé, e evitar que os dedos saiam do Box ao subir rapidamente. 



O Peso 

Qualquer tentativa de usar sapatilha de ponta com peso acima da média, gera uma sobrecarga nociva aos pés, por isso precisa sempre de muita atenção ao uso e escolha de sua sapatilha de ponta 

Vamos às regras para facilitar: 

- Magrinha: sapatilha macia, com palmilha macia, 

- Nem magra, nem gorda: Palmilha normal ou reforçada, 

- Gordinha ou muito alta (pesada): Palmilha reforçada ou super reforçada. 

OBS.: Quando temos a mescla de fatores divergentes, como por exemplo: pouco peito de pé (palmilha macia), com muito peso (palmilha reforçada); a sugestão é optar por palmilha reforçada. 


Nível Técnico 

Não tem muito mistério. 

- Iniciantes: Usar sapatilhas para iniciantes, que geralmente são sapatilhas macias, palmilhas inteiras ou três quartos, com solas de mesmo tamanhos. 

- Adiantado ou Profissionais: São sapatilhas mais firmes, geralmente com palmilhas de tamanho ¾ ou ½ no caso das profissionais. 

Neste caso não significa que uma menina não possa usar uma sapatilha profissional caso queira, pode, mas terá que ter um pé forte e um bom nível técnico. 

Podemos colocar uma sapatilha profissional em uma iniciante ? 

Sim podemos, pois há casos como, por exemplo, uma menina com o pé muito largo, e como não há sapatilha iniciante com Box quadrado, colocamos uma Nikya ou Anne mas com uma palmilha do tipo “S” (Soft), para compensar. 


Algumas Considerações 

- Não é unicamente a dureza da palmilha que dará a durabilidade da sapatilha. Fatores como modo de uso e conservação da sapatilha terão maior importância. 

- Não guardar a sapatilha em sacos plásticos, pois o suor fará com que a sapatilha amoleça rapidamente. 

- Não deixar as ponteiras dentro da sapatilha após o uso, pelo mesmo motivo exposto acima. 

- Sapatilha adora sol, após cada uso, devemos deixá-la secar ao sol . Isto ajudará a manté-la dura por mais tempo. 

- Evite “quebrar” a sapatilha com as mãos ou debaixo de móveis ou pianos. Isto só acelera o amolecimento da mesma. A sapatilha deve ser moldada no pé com o uso, ou levemente amassada a sola na altura da curvatura do peito do pé. 

- Não ficar limpando com álcool ou Veja, ou usando maquiagem para esconder a sujeira. O melhor é usar uma meia por cima da sapatilha, isto manterá a sapatilha limpa até o espetáculo. 

- Sapatilhas duram em média de 3 a 6 meses para iniciantes, 1 a 2 meses para adiantado em diante, podendo durar até 2 semanas no caso de profissionais . Lembrando que vários fatores interferem na durabilidade, sendo o mais importante o modo de uso. 

Boom está aí as informações sobre as sapatilhas, de meia ponta e ponta .    Muito obrigada bailarinas e bailarinos . Beijiinhos, e booa noite !!